quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Chevrolet Vectra GT-X - Versão hatch do Vectra, com visual esportivo

Vectra GT chega ao mercado com preço a partir de R$ 59 990O primeiro derivado do Vectra sedã acaba de ser apresentado pela Chevrolet hoje, em Trancoso, sul da Bahia. É o Vectra GT, versão hatch do conhecido carro. Cópia quase que idêntica do Opel Astra, o GT – e sua versão com visual esportivo, GT-X – literalmente negam tudo que a GM disse desde a chegada do sedã, em 2005, que o Vectra não é um Astra. É sim, mas isso não é demérito nenhum, afinal o carro tem dimensões que poderiam fazê-lo ser chamado de Astrão, caso mantivessem o mesmo nome. Discussões de nomes à parte, o que importa é saber a que veio o novo carro da GM. A resposta é simples: ressuscitar o combalido segmento dos hatches médios, abandonado desde quando os sedã viraram o alvo predileto de todas as montadoras. Para se ter uma idéia, enquanto o moderníssimo Civic domina a categoria dos três volumes, o já idoso Astra é o líder entre os hatches, tamanha a falta de novidade. Como a Chevrolet continuará a oferecer o Astra, coube ao Vectra buscar uma fatia de mercado nova, a dos hatches médios premium, onde se destaca o Peugeot 307. Por isso o GT traz como trunfos o espaço interno, bom pacote de equipamentos e o visual esportivo, mirando o comprador masculino. Mecânica continua a mesma Em relação ao sedã, o Vectra hatch pouco mudou. A maior diferença é mesmo o entreeixos 8,9 cm mais curto a fim de deixá-lo mais estável e equilibrado. O comprimento, obviamente, é bem inferior também, com 33,7 cm a menos. Em compensação, o GT é 2,5 cm mais largo e 0,7 cm mais alto. Potência e torque são os mesmos, porém, a GM arredondou a primeira para 128 cv com álcool. O torque é de 19,6 kgfm a 2 400 rpm. A relação de marchas é idêntica assim como a configuração de rodas, freios e pneus. O peso em ordem de marcha é 57 kg inferior o que poderia refletir num desempenho melhor, mas não é isso que aconteceu. O GT é pouca coisa mais econômico que o sedã – com gasolina ele gasta menos na cidade e mais na estrada e com álcool há uma pequena melhora de 0,1 km/l a 0,2 km/l. A velocidade máxima, no entanto, é muito inferior ao do Vectra sedã: 189 km/h contra 196 km/h usando álcool e 186 km/h contra 198 km/h. A mesma coisa se repete na aceleração de 0 a 100 km/h. São 10,3 segundos para atingi-la contra 10 segundos do sedã (álcool) e 10,8 segundos ante 10,5 segundos com gasolina. Entre o Elegance e o Elite O acabamento do Vectra GT e do GT-X é uma mistura de estilo entre a versão intermediária (Elegance) e top (Elite) do Vectra. Porém, há algumas diferenças, como o tom mais escuro, que remete ao caráter esportivo. A versão GT traz de série airbags duplos, trio elétrico, alarme, direção hidráulica, rodas de liga de 16 polegadas e ar digital, além de opcionais como transmissão automática, piloto automático, sensor de chuva e ABS. Já a versão GT-X, basicamente um pacote visual de esportividade, troca as rodas 16” por 17” com pintura grafite, antena de tubarão, MP3 player com controle satélite, computador de bordo, piloto automático e retrovisores escamoteáveis. Ambos também vêm equipado com navegador GPS como acessório de série e o GT-X traz ainda a cor Volcano Orange, vista nas fotos ao lado, que não tem muito jeito de fazer sucesso. Peugeot 307 e VW Golf são os alvos O Vectra hatch virá com preços que o colocam entre os dois concorrentes citados acima, o Golf e o 307. A versão GT custará R$ 59 990, cerca de 2 500 mais barata que o 307 2.0 Feline e R$ 3 300 mais cara que o Golf 2.0. Já o GT-X terá preço de R$ 68 990 ou R$ 6 750 mais em conta que o 307 Griffe e R$ 3 000 a mais que um Golf 2.0 Comfortline. A meta é vender 1 250 carros por mês – o sedã vende em torno de 2 500 unidades – a maior parte, claro, do GT. Bom para o mercado, que precisa de novas opções nessa área, mas a montadora prolongará por mais tempo o coro dos clientes e da mídia especializada em favor de uma nova motorização mais moderna e que realmente ofereça desempenho sem comprometer o consumo.Andando no Vectra hatch Certamente, o Vectra tem seus defeitos, mas sua dirigibilidade é agradável. A surpresa é que o GT supera seu irmão sedã em prazer de dirigir: é mais estável em curva, além que equilibrado e no chão literalmente. A versão manual, avaliada, tem bom escalonamento de marchas e a diferença de desempenho em relação ao três volumes não é perceptível. Embora útil, o uso do navegador colado no pára-brisa é uma solução um tanto improvisada. Imagine daqui a alguns anos, quando a maioria dos carros utilizar o recurso, a festa de telinhas que será o trânsito de nossas ruas. O espaço interno é bom, mesmo com a redução da distância entreeixos. Não chega a ser tão volumoso quando o 307, mas é suficiente para sua proposta. O acabamento mais esportivo vai deixar seus ocupantes satisfeitos, mas alguns itens, como computador de bordo, poderiam ser de série na versão GT também. O desempenho fica limitado pelo motor 2.0 Flexpower que, ao que parece, enfim está próximo de sair de linha, sendo substituído em 2008 por uma versão 2 litros do Econo.Flex. Que a GM escute as nossas preces.

Ferrari FXX Evoluzione nas ruas?

Modelo foi criado apenas para eventos especiais da marca, mas foi encontrado na Suíça

Como explicamos há alguns dias, a Ferrari acaba de lançar uma versão especial de sua Enzo, a FXX Evoluzione, um superesportivo muito poderoso, mas que não poderia andar nas ruas. A marca fez o veículo para participar de eventos organizados pelo fabricante, sem autorização para colocar suas máquinas no trânsito.

Entretanto, foi encontrada uma “delas” nas ruas da Suíça. Acredita-se que a imagem seja de antes da inspeção técnica, que não permitiu o modelo andar pelo trânsito. Entretanto, também existe a chance, mesmo que seja pouco provável, de o “proprietário” do modelo ter feito algumas modificações para poder ter a autorização. Mas esta hipótese não é das mais aceitáveis, já que o modelo nem com placa está.

De uma forma ou de outra, deve ser interessante estar passeando “por aí” e encontrar uma Ferrari recém lançada. Agora, nos resta aguardar uma definição oficial para saber se, com certas modificações, o modelo poderá andar pelas ruas.

O leitor Antonio Claudio fez uma observação interessante: dá para notar que o FXX está sendo descarregado de um caminhão e, portanto, não está "rodando" oficialmente, o que explicaria sua aparição nas ruas.